sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Jovens: Vencendo a "Cultura de Morte"



Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. (1ª Epístola de João, 2:14b)

Um garoto de 16 anos, na cidade de Porto Alegre, vivia escondendo dos pais a tristeza e a depressão que consumiam sua vida. Passou a participar de uma comunidade virtual na Internet, chamada “suicídio.com”, onde discutia com outros jovens as formas mais eficazes para cometer suicídio. Segundo o que aprendeu com outros jovens igualmente depressivos, acabou se suicidando com infusão de monóxido de carbono.
Um jovem de 20 anos foi morto com um tiro na cidade de São Gabriel, também no Rio Grande do Sul, às 4 horas da manhã. O rapaz fazia parte de um grupo de jovens que tinha por hábito usar roupas pretas, tomar cerveja e entoar canções de apelo emocional profundamente depressivo.
Estes dois exemplos ocorridos no Rio Grande do Sul, no mês de fevereiro de 2008, revelam uma “verdade inconveniente” que a sociedade e a mídia preferem ignorar, esconder debaixo do tapete: nossos jovens estão morrendo, vítimas de uma cultura e de um estilo de vida que incentiva a depressão, o amor à morte, uma verdadeira cilada demoníaca que têm destruído centenas de vidas na flor da idade.
A Palavra de Deus, de forma muito profunda, define que a natureza verdadeira do jovem é a alegria. O apóstolo João, ao dizer “eu vos escrevi jovens, porque sois fortes”, usou uma expressão que, no radical hebraico, significa alegria. E se a maior característica do jovem é a força, o sacerdote hebreu Neemias complementa, ressaltando que “a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8:10). Ou seja, a verdadeira essência do jovem, segundo a vontade de Deus, é uma alegria que provém do Senhor. Igrejas repletas de jovens são sempre igrejas alegres. Igrejas onde faltam jovens, são, de alguma forma, igrejas tristes.
No entanto, o jovem sem Jesus desconhece esta alegria profunda e verdadeira, e este vazio no seu coração, muitas vezes, tem sido ocupado por mensagens de auto-destruição, de verdadeiro culto à tristeza. Meninos pelas madrugadas bebendo e cantarolando a morte. Meninas oprimidas pelo culto à beleza, desenvolvem anorexia e outras doenças decorrentes da depressão.
A verdadeira alegria que o jovem pode adquirir provém de Jesus. A Bíblia e a História estão cheias de relatos de jovens que, movidos pela alegria de Deus em seus corações, transformaram o mundo em um lugar melhor.
Josué e Calebe, dois jovens, foram os únicos dentre os doze espias de Israel que acreditaram que Deus os daria a Terra Prometida. Por conta disso, Josué foi escolhido para conduzir o povo na vitória em Jericó, e Calebe recebeu sua possessão por herança.
Daniel e seus três jovens amigos, Sidrac, Misac e Abed-Nego, recusaram-se com firmeza servir a outros deuses. Daniel foi salvo da boca dos leões e seus três amigos sobreviveram a uma fornalha de fogo ardente.
Davi, um jovem excluído pela própria família, foi ungido Rei, venceu um gigante fariseu apenas com sua fé e se tornou alguém tão precioso perante Deus que o próprio Senhor declara que ele foi “um homem segundo o meu coração”.
E por fim, o maior de todos os exemplos: Jesus, um jovem galileu que pregou a mensagem da redenção, foi crucificado com apenas 33 anos e conquistou a vitória absoluta sobre a morte, demonstrando que outros jovens, seguindo seu exemplo, não precisam mais se deixar vencer pela depressão ou pelo desejo de suicídio. Cristo já venceu o poder do pecado e da morte, e pode nos conduzir nesta direção. Basta que o aceitemos em nosso coração.
Seja forte, Jovem Valente! Deus será contigo!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

"Um Outro Mundo é Possível"...Sem Fidel!


Acompanhei, com profundo interesse, a forma como a “grande” imprensa, nacional e internacional, faria a análise da renúncia de Fidel Castro da condição de presidente e comandante das Forças Armadas de Cuba. O que se viu, infelizmente, foi um espetáculo deprimente de textos onde valia tudo para parecer isento, inclusive falsear a verdade. Tentando se equilibrar entre as atrocidades do regime cubano e a visão edulcorada com que alguns jornalistas brasileiros pintaram o castrismo ao longo das últimas cinco décadas, muitos trataram Castro como “um grande estadista”, numa linguagem que, de tão apaixonada, poderia sair no Granma, órgão oficial do Partido Comunista Cubano. Os mais críticos, limitaram-se a tratar o ditador cubano como uma figura “ambígua”. Isso equivale a dizer: “Tudo bem, o cara era ditador e tal, mas pelo menos melhorou os indicadores sociais da ilha, como Educação e Saúde.
Esta é uma frase que, após tantas décadas sendo repetida, ganhou status de verdade inquestionável. Entretanto, trata-se de uma mentira tão goebbelsiana quanto as piores mistificações produzidas pelo Ministério da Propaganda de Adolph Hitler.
Conforme nos revela o livro francês “La Lune et le Caudillo”, de Jeannine Verdes-Leroux, em 1952, plena vigência do regime de Fulgêncio Batista, Cuba tinha o terceiro PIB per capita da América Latina. Em 1982, estava em 15º lugar, à frente apenas de Nicarágua, El Salvador, Bolívia e Haiti. O livro-reportagem também revela que em 1958, a taxa de analfabetismo em Cuba era de 22%, contra 44% da população mundial. Naquele ano, Fidel chegaria ao poder afirmando que 50% da população da ilha era analfabeta. Mentira.
Mesmo tendo tomado o poder em uma revolução que contava com o apoio de políticos liberais e democratas, já no ano seguinte nenhum deles estava no governo. Nenhum governante mundial foi tão habilidoso a praticar o extermínio e a perseguição em massa a dissidentes ideológicos dentro de suas próprias fileiras. Somente nos anos 60, o regime fuzilou entre 7 e 10 mil pessoas.
O regime de Castro foi especialmente cruel com os cristãos, especialmente os evangélicos e pentecostais. Segundo o portal virtual da Missão Portas Abertas, em dezembro do ano passado, uma vigília de oração em nome de todos os prosioneiros políticos cubanos, realizada em um bairro pobre de Havana, foi violentamente interrompida pela força policial. Mulheres e crianças que participavam do culto foram agredidas pelos agentes, e a mobília e os pertences pessoais de um defensor dos direitos humanos, Juan Bermúdez Toranzo, foram completamente destruídos. O pastor Yordis Ferrer, líder da congregação pentecostal, acabou detido ao tentar ajudar sua esposa, que estava sendo espancada pelos guardas.
É este fascínora, assassino, a quem alguns parasitas do jornalismo e da intelectualidade brasileira tentam, a todo custo, preparar um lugar digno na história, em nome de uma utopia regressista que produziu cadáveres em série ao longo da história. No que depender de quem efetivamente conhece a verdade, este lugar já está destinado: a lata do lixo. Talvez agora, sem Fidel, um “Outro Mundo” seja possível.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Eleições nos EUA


McCain, Obama e Hillary: Porque eu não escolho o do meio.

A imprensa brasileira é mesmo engraçada. A imensa maioria de seus profissionais, que fecha sem questionamento com as utopias regressistas da esquerda e aplaude qualquer intelectual de botequim que critica o “imperialismo norte-americano”, é a mesma turma que não desgruda o olho do noticiário para saber quem vai ser o futuro presidente dos Estados Unidos. Como dóceis jornalistas da colônia, interessam-se mesmo é pela eleição que conta, ou seja, a que vai escolher quem realmente manda. Faz sentido. Para que perder tempo com o sucessor de Lula, se é com o escolhido deste novo pleito americano que serão feitos os ajustes que realmente contam?
Particularmente, como um dócil colonizado, já tenho o “meu” candidato. E, como era de se esperar, ele está perdendo de lavada na eleição da opinião pública. Adivinhou: não, não votaria em Barack Obama nem por um “green card”.
Obama, como não poderia deixar de ser, é o queridinho da mídia neste momento. Todos os comentaristas de política da cena brasileira e americana, sem exceção, estão encantados com a verve do doutor de Harvard, que insinua que a sua própria eleição, por si só, já seria, por assim dizer, um acontecimento. Quando questionado sobre sua absoluta inexperiência para governar, e o medo que sua inabilidade causa naqueles que sabem que política não é apenas vontade, limitou-se a dizer: “A Esperança vai vencer o medo”. Ai ai ai, já vi esse filme...
Sim, é isso mesmo: Obama, talvez até sem se dar conta, segue as pegadas de Lula, o homem que protagonizou o maior estelionato eleitoral da história do sistema republicano. A mística da minoria é sempre um apelo sedutor, e Obama sabe disso. Assim como Lula galvanizou o país por duas vezes com a idéia traiçoeira de que a eleição de um “presidente-operário” era a única forma de legitimar a democracia, Obama também faz de sua condição social uma espécie de chantagem. Significa mais ou menos o seguinte: Eleger Obama é o máximo porque Obama é negro e descendente de islâmicos, e se os americanos negarem isso, significa que a democracia americana não funciona. Trata-se, portanto, de uma chantagem política que não admite contestação. Por isso, não simpatizo com Obama, como não simpatizo com embusteiros.
O “meu” candidato nesta disputa, exatamente como na eleição presidencial de 2006 no Brasil, foi escolhido por exclusão. Naquela eleição, eu preferia o Serra, mas num esforço imenso para conseguir perder a eleição, o meu partido escolheu Alckmin. Eu preferia o pastor Hukabbe, que desistiu, assim como o ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, o homem que desmistificou os equívocos da esquerda na segurança pública com sua política de “Tolerância Zero” para o crime. McCain, o republicano que restou, pelo menos não se verga ao discurso do parasitismo, e para nós, brasileiros, um republicano é sempre mais negócio, embora a opinião pública brasileira seja sempre mais simpática aos democratas, sempre favoráveis a barreiras contra nossos produtos.