terça-feira, 10 de abril de 2007

Zaqueu: um judeu reencontra seu Rei


Uma das mais belas passagens do Evangelho relata o encontro de Zaqueu, o publicano, com Jesus, e revela com profundidade o caráter de Yeshua como o Messias de Israel.Jesus vinha para Jericó, e a multidão se acotovelava para vê-lo. Entre eles, Zaqueu, chefe dos publicanos. Portanto, um homem que por ambição, havia se desviado da senda da verdade, e sendo judeu, prestava lealdade ao César, recolhendo impostos de outros judeus. Era justamente acusado de traidor. No entanto, seu coração buscava reencontrar a verdade. Não seria recebido pela religião oficial, pois os fariseus o desprezavam como traidor.Os fariseus aplicavam a correta justiça...Mas Jesus aplicou a misericórdia.Jesus viu Zaqueu, tão ilustre autoridade, "pagando mico" subido em uma árvore para vê-lo. Ali, naquele gesto, Jesus enxergou um coração clamando por socorro e disse "Desce, Zaqueu, porque hoje me convém pousar em tua casa".Os fariseus murmuraram, e até hoje murmuram, contra esse bando de goyim impuros que seguem a este Jesus e dizem ser filhos de D-us.Zaqueu, diante de Jesus, experimentou a teshuvá, a transformação de caráter, e não achou pesado devolver tudo que havia furtado em vida, tamanha a alegria de reencontrar a salvação. Jesus trouxe a misericórdia de D-us para a vida de Zaqueu, como atestam suas palavras em Lucas 19.9: - "E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão".Enquanto serviu ao rei de Roma, o judeu Zaqueu só acumulou pecados. Zaqueu redescobriu sua herança no dia em que deixou o rei de Roma para servir ao Rei dos Judeus, Yeshua HaMaschiasch!

Influências esotéricas no Judaísmo


O Judaísmo Moderno, filho legítimo do Farisaísmo, se arvora à condição de guardião fiel da Palavra de D-us. Esta tem sido a postura dos judeus neste debate, especialmente o Likud, que afirma que Jesus é um falso profeta, de acordo com suas crenças.Mas será que estas crenças são verdadeiras?A verdade é que os judeus contemporâneos, tão pródigos em citar a TaNaKh para tentar agredir o cristianismo, NÃO CRÊEM NA TANAKH COMO VERDADE ABSOLUTA. A base de sua fé é o Talmud, uma compilação de comentários sobre comentários da TaNaKh feitos por rabinos ao longo dos séculos, com adições e mitos sem amparo na Bíblia.Veja o que diz o rabino Adin Steinsaltz em seu livro "O Talmud Essencial": "Se a Bíblia é a pedra angular do judaísmo, o Talmud é a coluna central, erguendo-se a partir das fundações e sustentando o inteiro edifício espiritual e intelectual. Nenhuma obra teve uma influência comparável na teoria e na prática da vida judaica".Por esta razão, os cristãos refutam toda e qualquer argumentação rabínica sobre a autenticidade de Yeshua. Por terem semeado crenças estranhas à Bíblia, as escolas rabínicas existentes carecem de autoridade e legitimidade para fazer qualquer comentário sobre Jesus Cristo.
Examinemos, por exemplo, um dos ensinos mais conhecidos do judaísmo no mundo contemporâneo, popularizado por figuras como (que coisa...) a Madonna: A Kabalah.A Cabala começou entre os sacerdotes judeus que foram corrompidos pelos Mistérios Babilônicos enquanto serviram ao rei de Babilônia durante os setenta anos do cativeiro decretado por Deus como punição pelos repetidos pecados de Israel. Esse cativeiro babilônio está retratado no livro de Daniel; iniciou em 606 AC e terminou em 536 AC, quando o rei persa Ciro emitiu o decreto permitindo a reconstrução de Jerusalém e do templo. Assim, a revelação de Deus a Jeremias de que puniria Israel por setenta anos por seus pecados [Jeremias 25:11-12] cumpriu-se com exatidão!Durante esse tempo de exílio, os sacerdotes judeus apóstatas interessaram-se pelos Mistérios Babilônicos e passaram a converter as crenças fundamentais desse sistema ao judaísmo. Quando completamente desenvolvida, essa Tradição Oral "reinterpretou misticamente" a TaNaKh. Em seguida, à medida que esses sacerdotes apóstatas passaram lentamente a tomar o controle de todo o sacerdócio judaico, transcenderam-no misticamente, reinterpretando o Pentateuco (Torah); começaram a publicar éditos que se tornaram conhecidos como as Tradições dos Antigos. Jesus Cristo repudiou continuamente as Tradições dos Antigos, chamando-as de falsas e hipócritas [Marcos 7:6] e dizendo que invalidavam a Palavra de Deus [Marcos 7:9].
Quem conta um conto aumenta um ponto. Por isso, os comentários de comentários de comentários sobre a Bíblia, que foram dando origem ao Talmud, apresentam descompasso com muitas passagens da Bíblia (no caso, refiro-me somente à TaNaKh, não está em questão o NT). Contrariando a esperança messiânica de levar a palavra de D-us a todos os povos, os judeus aprendem no Talmud que um goym (gentio) que estudar a Bíblia merece a morte. Ou seja: para o ensino do Talmud, todos nós, cristãos, pastores e estudiosos da Bíblia que não são judeus, merecemos a morte.Leia você mesmo:Sanhedrin 59a:"Um pagão que estuda a Torá merece a morte por isso, posto que está escrito que Moisés nos deu uma lei como herança; é nossa herança e não deles." É muito difícil encontrar o Talmud em português. Eles não gostam muito que ele seja traduzido. Felizmente, tive acesso a este precioso material.

Em Cristo, com condescendência,

CLÁUDIO MOREIRA

domingo, 8 de abril de 2007

O caráter antidemocrático do PT...segundo Raul Pont!


Tenho comigo uma preciosidade: o livro “PT-Breve História”, escrito por Raul Pont em 1992. O exemplar que tenho é autografado, presente do próprio autor, e reproduz com tintas muito claras o perfil antidemocrático do PT em suas origens, sob o abrigo da inteligência ferina do general Golbery. Para quem tenha dúvidas sobre as verdadeiras relações entre o PT e a ditadura, vale a pena ler. Vamos, aqui, deixar o petista falar:

[i]“A Pré-Convenção em São Paulo em 1982, principal Estado do País e maior reduto petista, foi marcada por divergências sobre o regimento e, principalmente, sobre o programa. O debate polarizou em torno da principalidade (?) do enfrentamento à ditadura, ao regime militar ou na construção do Partido pela implantação de base e junto aos movimentos sociais (...). Para esta posição, a questão da derrubada da ditadura não estava colocada como centro da campanha...”[/i]

Tem mais. Continue lendo o depoimento de Pont:

[i]“No II Encontro a tese da Assembléia Constituinte como um instrumento da luta global ao regime militar foi deixada de lado em favor das lutas sociais e da base dos trabalhadores. Contribuiu para isso, também, o peso dos setores novos que assumiam o PT e traziam sua experiência para o Partido, mas lutas concretas por moradia, trabalho, saúde, etc, e que viam com muita desconfiança tudo o que cheirasse a parlamento, “partidos burgueses”, etc..era comum ouvir que o povo “não come constituinte”, que as massas não sabiam o que era isso e outros argumentos marcadamente basistas e economicistas". [/i]

Você já deve ter percebido que o autor, Pont, se posiciona contra essa postura, mas não nega que ela foi preponderante nos primeiros anos do PT, o que levou o partido a boicotar a Constituinte, o apoio a Tancredo Neves e a primazia das lutas em favor das Diretas Já. Este precioso documento, escrito por um petista de alto quilate, demonstra o que ainda hoje boa parte da “intelligentzia” de esquerda se esfalfa para negar: o PT não aceita de bom grado as regras do jogo democrático. As expectativas para o segundo mandato presidencial? Bom, não é desconhecida a historinha do escorpião que atravessava o rio nas costas de um sapo, e que ao chegar à margem, ferroou o bicho, dizendo: “desculpe, mas é da minha natureza”. Certas tendências podem dormitar escondidas convenientemente, mas acabam aflorando cedo ou tarde. Parece que já começou...

O Grito dos "Excluídos"...ah, sim!

Prezados,

Não deixa de ser sintomática, e ao mesmo tempo reveladora, a frase-mote do XIII Grito dos Excluídos. Com a retórica esquerdopata de sempre, o texto que convida para o evento sinaliza com a frase: "Isto não vale! Queremos participação nos destinos da Nação!".

Real mente, deve doer muito ver o governo Lula ocupado por Sarneys, Barbalhos e todos os outros que, na época de FHC, eram chamados pela esquerda de "parasitas da república", e agora são saudados por Lula como "parceiros". Quer dizer, deve doer só para quem acreditou nele uma segunda vez...eu, felizmente, fui curado do Lulismo por Roberto Jefferson, uma companhia que, por si só, já era altamente reveladora das escolhas do senhor Presidente...

Pena que a "intelligentsia" preferiu acreditar nele de novo, com medo do bicho-papão-picolé-de-chuchu. Agora, que esperavam ser recompensados pelo seu segundo voto de confiança, vêem crescer no governo partidos inacreditáveis, como aquele tal PR, e sabe-se-lá qual mais...

Então, faz total sentido a frase escolhida. No entanto, proponho que os grupos de esquerda utilizem de um pouquinho mais de sinceridade. Ao invés de escreverem "Queremos participação nos destinos da Nação", deixem os eufemismos de lado e tasquem logo: "Queremos participação nos cargos e mamatas".

Fará mais sentido o propósito real do Grito dos Excluídos: excluídos sim, só que da farra governamental e das gordas tetas da República...

Em Cristo, com condescendência,

CLÁUDIO MOREIRA.
São Gabriel - RS