sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Mitos do anticristianismo judaico: a Verdade Inconveniente

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Que me perdoe o senhor Al Gore e os direitos autorais de seu filminho filo-esquerdista de ficção sobre o aquecimento global, mas não achei título que fosse mais adequado para este texto, depois de meses afastado do blog.

A argumentação da apologética anticristã judaica em qualquer espaço de debate teológico, sempre se dá em torno de alguns chavões que, por desconhecimento, acabam prevalecendo como verdades incontestáveis. Vejamos até onde existe consistência nas imputações da religião que adora chamar de "farsa" alguns dos mais caros pressupostos da Teologia cristã.

1 - O Judaísmo contemporâneo tem mais autoridade do que o Cristianismo porque tem uma relação de continuidade com o Judaísmo do tempo de Jesus.
Todo judeu adora pensar assim, mas infelizmente esta afirmação pertence mais ao terreno do mito do que do fato. Os primeiros textos que dão embasamento ao Judaísmo normativo atual, são muito posteriores às cartas de Paulo, os mais antigos textos do Novo Testamento. Numa só palavra, podemos dizer claramente que Paulo precede a Akiva.

2 - Temos mais autoridade para falar da Tanak do que os cristãos, pois nossas interpretações são historicamente corretas.
A antiguidade dos textos paulinos desconstrói toda a pretensa legitimidade das interpretações talmúdicas sobre a Tanak, sempre consideradas mais autorizadas do que as interpretações cristãs provenientes do Novo Testamento. Na verdade, isto demonstra que o Judaísmo atual não tem continuidade em relação ao judaísmo entre a dinastia dos Macabeus e a destruição do Segundo Templo.

3 - O Ensino da Trindade é uma aberração sem base judaica.
Todo judeu ortodoxo evita mencionar a conhecida história do rabino Elisha ben Abuyah, que foi arrebatado aos céus e teve a visão do trono de Deus e, a seu lado, uma segunda pessoa, à sua direita. A tradição cabalística diz que este seria Enoch, transformado no anjo Metatron. No entanto, quem pode garantir que não se trata de Jesus?

Um comentário:

Unknown disse...

Posso garantir que não era Jesus, nem Moíses ou Enoch.... Era eu Mesmo Arthur... conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... mas nunca liberta... pois ficam no paradoxo quem está errado se decidirem que é os judeus que porra de cristianismo ... se.... já pensou na possibilidade de os dois estarem errados... e para quem gosta de matar e perseguir judeus... eles nos venderam gato por lebre ...pau neles de novo! coitados!